As vezes só precisava que dissesses " Eu estou aqui ..."
28 de novembro de 2010
Não digas nada .
" Não digas nada!
Nem mesmo a verdade
Há tanta suavidade em nada se dizer
E tudo se entender —
Tudo metade
De sentir e de ver...
Não digas nada
Deixa esquecer
Talvez que amanhã
Em outra paisagem
Digas que foi vã
Toda essa viagem
Até onde quis
Ser quem me agrada...
Mas ali fui feliz
Não digas nada. "
Fernando Pessoa .
Nem mesmo a verdade
Há tanta suavidade em nada se dizer
E tudo se entender —
Tudo metade
De sentir e de ver...
Não digas nada
Deixa esquecer
Talvez que amanhã
Em outra paisagem
Digas que foi vã
Toda essa viagem
Até onde quis
Ser quem me agrada...
Mas ali fui feliz
Não digas nada. "
Fernando Pessoa .
21 de novembro de 2010

Enquanto durar a tempestade eu estarei lá com o guarda chuva para ajudar...
Mas quando o sol brilhar no céu , eu voarei para outro lado como um pássaro feliz que volta para a sua terra natal .
O belo Cais.
Conheço cada bocadinho daquela rua ,
Daquele lugar
Daquele ínfimo Cais,
No meio da pequena aldeia Cintilante
Que ao ver o mar se escondia na Floresta
Com medo da maresia .
Conheço as pedras da calçada gasta,
As pedrinhas soltas que por lá andaram tempo e tempo
Os buracos no chão .
E sobretudo o cheiro inconfundível daquela região
Não esquecerei o tempo que perdi a ver o mar
Ou o sol a nascer naquela janela,
O Adeus que te fiz,
E o Olá que me disseste
Naquele inverno tão frio e gelado
Que me aqueceu o coração.
E quando de manhã vi o teu sorriso
A beira daquele autocarro gigante
Frio e Cheio de orvalho ,
Que me levaria até ao Cais,
Naquela manhã.
Jurei a mim mesma que voltaria
Para te abraçar e reconfortar
Mas , Afinal parece que não voltei e tu
Não me procuraste.
Nunca mais te vi ,
Nunca mais soube de ti.
Um dia espero encontrar-te perto daquele Cais maravilhoso
E saber que és tu , só por esse teu sorriso
Que guardo em mim a mais de 10 anos
Desde aquele dia em que o autocarro simplesmente partiu,
E nunca mais voltou .
Daquele lugar
Daquele ínfimo Cais,
No meio da pequena aldeia Cintilante
Que ao ver o mar se escondia na Floresta
Com medo da maresia .
Conheço as pedras da calçada gasta,
As pedrinhas soltas que por lá andaram tempo e tempo
Os buracos no chão .
E sobretudo o cheiro inconfundível daquela região
Não esquecerei o tempo que perdi a ver o mar
Ou o sol a nascer naquela janela,
O Adeus que te fiz,
E o Olá que me disseste
Naquele inverno tão frio e gelado
Que me aqueceu o coração.
E quando de manhã vi o teu sorriso
A beira daquele autocarro gigante
Frio e Cheio de orvalho ,
Que me levaria até ao Cais,
Naquela manhã.
Jurei a mim mesma que voltaria
Para te abraçar e reconfortar
Mas , Afinal parece que não voltei e tu
Não me procuraste.
Nunca mais te vi ,
Nunca mais soube de ti.
Um dia espero encontrar-te perto daquele Cais maravilhoso
E saber que és tu , só por esse teu sorriso
Que guardo em mim a mais de 10 anos
Desde aquele dia em que o autocarro simplesmente partiu,
E nunca mais voltou .
6 de novembro de 2010
4 de novembro de 2010
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